Artur Azevedo, eigentlich Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (* 7. Juli 1855 in São Luís, Maranhão; † 22. Oktober 1908 in Rio de Janeiro) war ein brasilianischer Journalist und Schriftsteller.
Leben
Azevedo entstammte einer wohlhabenden Familie: sein Vater war der Diplomat David Gonçalves de Azevedo, seine Mutte Emília Amália Pinto de Magalhaes kam aus einer der führenden Familie des Landes. Der Schriftsteller Aluísio Azevedo war sein jüngerer Bruder.
Nach Absolvierung seiner Schulzeit bekam Azevedo eine Anstellung bei der Provinzverwaltung in seinem Bundesstaat. Doch bereits nach kurzer Zeit verlor er diese wieder, da er mit Karikaturen die Regierung lächerlich gemacht hatte. Er ging nach Rio de Janeiro und verdiente seinen Lebensunterhalt in den ersten Jahren als Schreiber im Landwirtschaftsministerium.
Parallel dazu begann er nebenbei als Journalist zu arbeiten; u. a. für „A Estaçao“ und „Novidades“. Dabei machte Azevedo die Bekanntschaft mit Olavo Bilac, Henrique Maximiano Coelho Neto, Alcindo Guanabara, Joaquim Maria Machado de Assis, Moreia Sampio u. a.
Zusammen mit seinem Bruder Aluísio gehörte er zu den 40 Gründungsmitgliedern der Academia Brasileira de Letras und hatte ab 1897 den Cadeira 29 inne.
Am 22. Oktober 1908 starb Artur Azevedo im Alter von 53 Jahren in Rio de Janeiro und fand dort auch seine letzte Ruhestätte.
Werke (Auswahl)
- Lyrik
- Carapuças. 1871.
- Sonetos. 1876.
- Kurzgeschichten
- Contos possíveis. 1889.
- Contos fora de moda. 1894.
- Contos efêmeros. 1897.
- Contos em verso. 1898.
- Theaterstücke
- Amor por Anexins. 1872.
- A Pele do Lobo. 1877.
- O Escravocrata. 1884.
- A capital federal. 1897.
- O Jagunço. 1898.
- O Dote. 1907.
- Werkausgabe
- Antônio Martins de Araújo (Hrsg.): Teatro de Artur Azevedo. INAC, Rio de Janeiro 1983/95 (6 Bde.).
Literatur
- Aufsätze
- Flávio W. de Aguiar: A dor e o júbilo. Artur Azevedo e a formação da dramaturgia brasileira. In: Sala preta. Revista de artes cênicas, Bd. 3 (2004), S. 143–152, ISSN 1519-5279.
- Brito Broca: Coelho Neto e Artur Azevedo. In: Revista do livro, Bd. 3 (1958), Heft 12, S. 193–194.
- Fausto Cunha: Artur Azevedo. Poeta sem Poesia. In: Boletim Bibliográfico Brasileiro, Bd. 6 (1958), Heft 9, S. 516–517.
- Augusto Fragoso: „O Album“. O último journal literário de Artur Azevedo. In: Revisto do livro, Bd. 3 (1958), Heft 12, S. 171–176.
- Hélio Pólvora de Almeida: O contista Artur Azevedo. In: Boletim Bibliográfico Brasileiro, Bd. 6 (1958), Heft 9, S. 528–530.
- Joel Pontes: O teatro sério de Artur Azevedo. In: Anais do Segundo Congresso Brasileiro de Crítica e Histórica Literária, Assis, 24-30 de julho de 1961. São Paulo 1963, S. 237–264.
- Antônio S. dos Reis: Fontes para o estudio de Artur Azevedo. In: Boletim Bibliográfico Brasileiro, Bd. 6 (1958), Heft 9, S. 518.
- Monographien
- Raymundo Magalhães: Artur Azevedo e sua época. Editorial CB, Rio de Janeiro 1966.
- Ivan Marques: Histórias do realismo. Lúcio de Mendonça, Olavo Bilac, Aluísio Azevedo, Inglês de Sousa, Raul Pompéia, Artur Azevedo, Machado de Assis. Editorial Scipione, São Paulo 2006, ISBN 85-262-6479-6.
- Josuè Montello: Artur Azevedo e a arte do conto. Rio de Janeiro 1956.
- Walter Rela: Teatro costumbrista brasileño. Martins Pena, Macedo, Alencar, França Júnior, Artur Azevedo. Rio de Janeiro 1961.
- Roberto Seidl: Artur Azevedo. Ensáio bio-bibliográfico. Editorial ABS, Rio de Janeiro 1937.
Weblinks
- Biobibliografie auf der Website der Academia Brasileira de Letras (portugiesisch)
- Literatur von und über Artur Azevedo im Katalog des Ibero-Amerikanischen Instituts Preußischer Kulturbesitz, Berlin